terça-feira, 28 de outubro de 2014

Um amigo vivido - Parte 3


(imagem retirada da internet)

 Sábado de manhã fui acordada delicadamente com suaves beijos e uma respiração quente na minha nuca.
- Bom dia meu amor, minha doçura…
Era incrível como apenas a voz daquele homem me punha doida.
Só de sentir a respiração dele na minha nuca enquanto proferia aquelas palavras, quase gozava. Meus pêlos todos se eriçavam e ele deleitava-se com isso, passando a ponta dos seus dedos por todo o meu corpo, arrepiando-me ainda mais.

- Tens o meu cheiro ainda, princesa…o cheiro do nosso amor.
E era verdade, apesar do banho que tínhamos tomado, o cheiro do sexo parece ser algo que teima em não largar dois corpos que se amaram.

Virei-me de barriga para cima e vi o rosto de Rui inebriado de felicidade, com olhos cintilantes, diria meio apaixonados. O homem que na noite anterior me montava como uma cadela, agora olhava para mim como um tonto apaixonado. Deixei-me levar e sorri. Baixou seu rosto até ao meu, e deu-me um terno e doce beijo. Depois deixou-se ficar em silêncio, afagando levemente o meu corpo branco, apenas passando as pontas dos dedos sobre ele, sobre todo o meu corpo.

Passou os dedos sobre meus seios, desenhou círculos nos meus mamilos, que rapidamente corresponderam às carícias, ficando apontados e rijos. Beijou-me deliciosamente, lambendo, beijando, sorvendo com a maior calma do mundo.

Era um outro Rui que acordara junto a mim essa manhã.

Demorou-se vários minutos em torno dos meus seios, dando-me um prazer gradualmente delicioso, que aumentava calmamente a cada toque. Enquanto ele me tocava, coloquei a minha mão na sua nuca e acariciei seus cabelos, suas costas, dei leves passadas com minhas unhas e senti-o também arrepiar.

Rui posicionou-se por cima de mim, apoiado em seus cotovelos, beijou-me suavemente os lábios, os olhos, o nariz, deslizou para o pescoço, passou por entre meus seios, meu umbigo, meu ventre… depois passou para o interior das minhas coxas, beijou as covas atrás de meus joelhos, meus tornozelos, e dava beijos demorados em todas as partes do meu corpo. Naquele momento senti que estava de facto a fazer amor, não sexo, senti-me verdadeiramente desejada como mulher, como ser, não como apenas uma fêmea no cio.

Toda eu palpitava de desejo quando ele finalmente se deteve na minha vulva, depilada, mostrando todos os seus recantos. Beijou-me por vários minutos e já ansiava o toque áspero da sua língua. Beijou minhas virilhas, meus lábios e foi assim por vários minutos, com bastante calma, deleitando-se com cada toque, com cada odor. Acabou por ceder a todo o desejo e começou a lamber os meus lábios, abriu-os com os dedos, deixando o meu clítoris a descoberto e lambeu-o. Primeiro com movimentos suaves, depois aumentou um pouco o ritmo, fez alguns movimentos circulares. Passou os dedos na minha xana e, pela facilidade com que os senti escorregar, percebi que já estava completamente húmida.

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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Um amigo vivido - Parte 2



(foto retirada da internet)

Após aquele primeiro encontro escaldante, sentia-me uma nova mulher. Descobrira que o sexo pode ser realmente maravilhoso, transcendente, louco.

Rui era um homem experiente, e após todos os olhares trocados no passado, aquele encontro foi o realizar de um desejo profundo, foi o culminar de todo o tesão que sentíamos um pelo outro há tantos meses. Agora, ambos divorciados, podíamos nos entregar a essa libertinagem, sem culpas.
Ele havia-me dito que poderia lhe ligar quando quisesse vê-lo, e foi logo no dia seguinte. Estava possuída por aquele homem envolvente e queria estar com ele novamente. Então liguei-lhe:
-Olá Rui, tudo bem?
- Tudo meu amor, então o que fazes?
- Sabes, tenho saudades tuas, podias passar cá em casa hoje…

E desligou o telefone sem ao menos me responder. Não fiquei zangada, fiquei excitada, isso queria dizer que estava tão ansioso para me ver, como eu a ele.

Tomei um banho rápido, vesti uma camisa preta de renda e um roupão de cetim preto a combinar. Desta vez vesti uma cuequinha, preta também. Mal tinha acabado de me arranjar, tocou à campainha.

Abri a porta e lá estava ele, cheiroso e arranjado como sempre. Rui era incrivelmente bonito, era magro e enxuto e já tinha alguns cabelos grisalhos, mas tinha um charme, uma presença estonteante e uma voz que embriagava os meus sentidos.

Entrou sem cerimónia, fechando a porta atrás dele e mergulhou a sua boca na minha. Pouco depois disse-me:
- Nunca pensei que fosses tão insaciável, ainda ontem estivemos juntos e já me chamas hoje?
- Deixas-me louca! Quero mais!

E voltou a beijar-me, passando as suas mãos por todo o meu corpo. O roupão de cetim ficou logo ali no chão na entrada. Por entre beijos e tiradas de roupa, fomos indo para o quarto, onde apenas tinha deixado algumas velas acesas, gosto de luzes ténues.

Ele atirou-me na cama e tirou as calças, deitando o seu corpo sobre o meu, pressionando aquele pau já duro contra a minha vulva. Adoro ser roçada por cima da roupa, dá-me uma tesão enorme, e a minha loucura já subia.

Dei uma chave de coxas nele, pressionando mais ainda a sua pélvis contra a minha, enquanto ele sorvia o meu pescoço, descendo para os meus seios, que já despontavam por debaixo da camisa. Ele lambia e mordiscava a minha camisa, enquanto se roçava em mim, dando fortes socadas nos meus lábios inferiores e no meu clítoris. Tudo aquilo me deixava cada vez mais doida e inebriada.

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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Um amigo vivido - Parte 1


(foto retirada da internet)

Havia-me separado há poucos meses e, após lamber as minhas feridas, apercebi-me que desde a separação não tinha sexo algum. Estava na hora de levantar a cabeça e assumir a minha nova vida de mulher independente.

Tomei um bom banho, vesti uma blusa branca, quase transparente, uma saia preta, arranjei-me e perfumei-me, entrei no carro e saí à luta.
Não estava disposta a ir para a cama com o primeiro que aparecesse, pois não é do meu feitio, queria alguém que já conhecesse e com quem tivesse acontecido já um olhar, um clima.
Lembrei-me do Rui.

Um homem um pouco mais velho, tinha os seus 45 anos, mais 20 que eu, mas isso não me incomodava, até me atraía, sempre gostei de homens mais velhos, eles sabem como agradar uma mulher.
Rumei ao bar. Pedi um café e sentei na área de fumadores. Comecei a rever todos os olhares cúmplices e expressões íntimas que partilhámos no passado, sem me dar conta uma sensação de desejo enorme já me invadia, sentia a minha vulva em compassos e a ficar húmida. Puxei de um cigarro e procurei o isqueiro, de repente ao meu lado surgiu um braço esticado com um isqueiro aceso, enquanto ouvi:
- Então meu amor, estás por aqui hoje?

Era o Rui, ele sempre me tratava por "meu amor", mesmo quando era casada, era um tanto ao quanto sem malícia, eu era uma pessoa fácil de se gostar e recebia sempre muito carinho das pessoas.
Virei para olhar a boca de onde saiu aquela voz profunda e rouca, que tanto me arrepiava, e lá estava ele, com aquele sorriso meio inocente meio devasso, como sempre teve.
Deu-me dois beijos no rosto, sentou-se à minha frente e acompanhou-me com um cigarro. Ficámos uns instantes a trocar ideias, contei-lhe que me tinha separado e para minha surpresa/deleite, ele também havia se separado da esposa. Tal como eu, fora traído.

Aproveitei a luz verde para o provocar, alguns olhares, uns sorrisos e o clima estava instalado. Ambos sabíamos o que se andava a passar há meses e agora tínhamos carta-branca para o fazer. Inesperadamente, numa atitude que por momentos me surpreendeu, disse-me:
- Sabes, que lá fora há uma máquina onde podemos jogar um pouco? Fiquei surpresa, jogar? Será que ele afinal é tão infantil como todos os outros? Mas fui, podia ser que rolasse algo, já que íamos estar sozinhos.

Lá fomos, havia de facto uma dessas máquinas de “touch-screen” e um banco alto, daqueles de bar. Ofereceu-se para me guardar a bolsa e convidou-me a sentar. O banco tinha uma altura aceitável para tudo o que me passava pela cabeça, mas tinha de me acalmar, pois ele parecia não estar ainda na mesma onda. Voltou-se para trás e fechou um biombo que lá estava encostado, o meu coração disparou de imediato…

Aproximou-se de mim, e colocando-se em pé entre as minhas pernas, agarrou-me e beijou-me sofregamente, como num concretizar de algo preso há muito tempo. Sentia o seu membro próximo da minha vulva, a ganhar volume, e eu cada vez mais húmida.

Desapertou a minha blusa, desviou o meu sutiã e sorveu os meus mamilos com uma volúpia inigualável. Eu ficava cada vez mais louca e molhada.


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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Eu e Maria - Parte 2



(foto retirada da internet)

No dia seguinte acordei ao lado de Maria, na cama dela. Demorei uns segundos a recordar toda a loucura da noite anterior e quando tentei levantar a minha cabeça, fui aplacada por uma dor que mais parecia que tinha levado uma valente marretada. Nesse dia descobri também o que é a ressaca. Logo eu que detestava álcool, especialmente vinho tinto.

Deixei-me ficar deitada a olhar para o tecto, fazendo caretas a cada pontada de dor que sentia. Maria acordou e sorriu. Pedi-lhe um remédio para a dor de cabeça, que ela foi prontamente buscar e trouxe-me à cama com um copo de água. Deixou-me repousar 2 ou 3 minutos, os quais ficou em silêncio a olhar para mim. Senti-me um pouco incomodada e menti dizendo que já me sentia bem melhor. Maria levantou-se e trouxe-me uma toalha. Sugeriu que fosse tomar um banho e ela iria em seguida.

Estava eu na banheira, a ensaboar o meu corpo, quando Maria chega e entra na banheira comigo. Senti que havia algo que a incomodava, até que lhe perguntei:
- Estás bem?
- Ahm…sim…estou…
- Não estás arrependida, estás?
- Não, não, nem pensar! Antes pelo contrário, foi maravilhoso, apenas tinha receio que tu estivesses, que te tivesses deixado levar pelo vinho e que algo fosse interferir na nossa relação.
- Não Maria, o vinho libertou-nos, mas acho que ambas sabíamos muito bem o que estávamos a fazer.
Sorri para Maria, segurei suavemente o seu rosto e beijei-a. Comecei a lavar o seu corpo e ela fechava os olhos entregando-se ao momento e deixando-se surpreender pelo meu toque. Virei-a de costas, encostei-a ao meu peito e esfreguei seu peito, seus seios, seu ventre, enquanto lhe beijava o pescoço e ela revirava os olhos de prazer. Abundei o seu corpo em sabonete e deixei minhas mãos escorregarem, depositei uma mão nos seus seios, deixando a outra escorregar até a sua vulva, que já estava bastante quente, febril.

(...)